O goleiro Cássio não teve problemas para admitir limitações na equipe do Corinthians, mas ponderou que, apesar disso, a equipe é respeitada por todos os adversários.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira, Cássio fez elogios ao técnico Jair Ventura e defendeu a forma da equipe jogar:
– O Jair tem nos agregado muito, temos crescido muito. Ele nos ajudou a entender que temos que pagar um preço para conseguir um resultado, abrir mão de algumas coisas em prol da equipe. O Jair resgatou isso, o que sempre foi no Corinthians. O Corinthians é um time multicampeão, até o sub-20 está sendo cobrado. Às vezes as coisas não acontecem não é por falta de vontade ou dedicação. Nos outros jogos a gente vinha dando muita brecha, errando em detalhes – declarou Cássio, que ainda completou:
– Vejo muita gente falando que o Corinthians é limitado, mas me fale quem jogou de igual pra igual com o Corinthians. São poucos. Grêmio, Cruzeiro… Mesmo o Corinthians sendo uma equipe limitada, os adversários esperam, respeitam.
O camisa 12 do Timão elogiou o ambiente do elenco alvinegro e disse que o foco da equipe está na partida contra o Flamengo, sexta-feira, pelo Brasileirão, e não na final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, na próxima quarta-feira.
Cássio também comentou sobre o fato de ter sido escolhido como capitão por Jair Ventura:
– Desde a primeira vez que fui escolhido, mesmo no rodízio, me senti privilegiado por ser capitão de uma equipe vitoriosa como o Corinthians. Tendo o privilegio de ser o capitão fixo, não muda nada. A gente trabalha da mesma maneira, todo mundo coopera. O clube é vencedor porque tem o respeito entre todos, desde os meninos até eu, que sou o capitão. Quando acontece uma situação, todo mundo tem voz ativa para dar sua opinião – opinou.
Confira abaixo outros trechos da entrevista coletiva de Cássio:
Camisa em homenagem a Ayrton Senna
– Eu era pequeno, mas lembro, vejo coisas sobre ele até hoje em dia. Ele já faleceu, mas continua sendo referência. Devia ter sido uma pessoa sensacional, super do bem… Ele era o 12, eu sou o 12, foi vitorioso, nós estamos sendo (risos). Além de um grande corintiano, era um cara respeitado no Brasil e no mundo todo. Vi outros ex-pilotos falando que ele foi o melhor de todos os tempos. O Senna deixou um legado muito bonito, parabéns ao Corinthians novamente por tê-lo homenageado com essa camisa.
Mudanças com Jair
– Nos primeiros jogos a gente não teve tempo de trabalhar e implementar. Quando não se toma gol, está mais perto da vitória sempre. Em mata-mata, você faz um jogo ruim e põe tudo a perder. A gente tem que tomar menos gols, vínhamos perdendo por detalhes, descuidos… Numa situação como essa, não acho ruim primeiro se defender melhor para depois atacar. Estamos em crescimento e podemos evoluir ainda mais para as próximas partidas.
Ambiente do elenco
– Sempre tivemos ambiente muito bom. Quando as coisas não acontecem bem, ficamos mais preocupados, mais cobrados. Mas o ambiente é bem legal. O pessoal novo que tem chegado também tem ajudado. As vitórias, o desempenho também trazem mais confiança. Se está ganhando, tudo se torna positivo. Se hoje estamos numa final, nos últimos anos também quando éramos apontados como zebra, e até quando perdemos, sempre tivemos o ambiente bom. Isso faz diferença para o clube ser vitorioso por tanto tempo.
Ansiedade pela final
– Lógico que fora daqui, a ansiedade da torcida é para o jogo de quarta-feira. Mas trabalhamos por etapas, precisamos subir na tabela do Brasileiro, então o jogo contra o Flamengo é importante. Eles precisam pontuar para seguir no bloco da frente principalmente agora eliminados da Copa do Brasil.
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