A mobilização de alguns clubes em busca de tirar Nosman Barreiro do cargo de presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF) começa a tomar uma forma mais concreta. No último sábado, foi publicado o edital de convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para discutir a destituição do atual mandatário da FPF. A assembleia é a instância máxima de poder da entidade, mas, de acordo com o estatuto da Federação, apenas o presidente da FPF pode convocá-la.
O documento foi publicado na edição de sábado do Jornal A União e foi subscrito por 27 agremiações – dentre clubes e ligas de futebol. Segundo o edital, os times se apegam ao Código Civil, que diz que 1/5 dos filiados de uma associação podem promover a convocação da instância máxima de poder da entidade.
Nos termos do estatuto da FPF, o edital foi publicado com no mínimo 8 dias de antecedência da data da assembleia, que foi marcada para o dia 16 de julho, no auditório do Esporte Clube Cabo Branco, no bairro do Miramar, em João Pessoa.
A marcação da Assembleia Geral Extraordinária se dá após uma mobilização de alguns clubes que querem que Nosman Barreiro seja afastado e que as eleições para a presidência da entidade sejam antecipadas. Na última quinta-feira, esses clubes se reuniram em Campina Grande e, com apoio do presidente do Conselho Fiscal da FPF, Marcílio Braz, formalizaram em um documento que o próximo passo seria a convocação da assembleia.
Nosman Barreiro assumiu definitivamente a presidência da FPF no dia 28 de junho, após o afastamento de Amadeu Rodrigues do cargo, por conta de uma decisão judicial. Amadeu foi denunciado pelo Ministério Público, que acusa o dirigente de compor uma organização criminosa que atuava no futebol paraibano e manipulava resultados da competição estadual. Nosman, vice-presidente eleito na chapa de Amadeu em 2014, também foi investigado pela Operação Cartola, mas até o momento não foi denunciado.
G1-Paraíba
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