Há menos de uma semana no Palmeiras, Mano Menezes recolocou o time na disputa pela liderança do Campeonato Brasileiro. Com duas vitórias seguidas em dois jogos, a última delas em duelo adiado contra o Fluminense, por 3 a 0, na terça-feira, a diferença para o Flamengo caiu a três pontos.
Foram apenas três dias de treino na Academia de Futebol, mas algumas de suas ideias começam a aparecer, mesmo que sutis, mesmo que ainda com alguns vícios do trabalho anterior, feito pela comissão técnica de Luiz Felipe Scolari.
A primeira ideia é não rifar a bola, ordem seguida já no apito inicial. Com quase todos os últimos treinadores do Palmeiras, desde Marcelo Oliveira em 2015, a equipe rolava a bola para trás e a lançava para alguém disputá-la pelo alto no campo de ataque.
Com Mano, será diferente. Será como era com Roger Machado, antecessor de Felipão. Em vez de tentar ganhar terreno rapidamente e, ao mesmo tempo, pôr em risco a posse, o Palmeiras tentará ganhar campo com a bola no pé.
Foi assim diante do Fluminense. Depois de 1min06s trocando passes a partir do apito inicial, o meia Gustavo Scarpa recebeu a bola em boa condição pelo lado direito da área e finalizou cruzado, para grande defesa do goleiro.
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