O São Paulo faz seu “jogo da vida” de 2020 contra o Internacional, nesta quarta-feira, às 21h30, no Morumbi, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Sob forte pressão, o diretor executivo de futebol Raí e o técnico Fernando Diniz têm como objetivo classificar o time para a fase de grupos da Copa Libertadores.
O próprio presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, também está pressionado. Na última terça-feira, um grupo de 50 conselheiros entregou um pedido de impeachment na presidência – o procedimento padrão nesses casos é protocolar o documento na secretaria do Conselho Deliberativo.
Nesta quarta-feira, Fernando Diniz não estará no banco para comandar a equipe na partida mais importante para ele no São Paulo. O técnico está suspenso com três cartões.
Criticado por parte da torcida, Fernando Diniz é, segundo o próprio Leco, o nome para comandar o time em 2020. Mas isso pode mudar, dependendo dos resultados e também em função do futuro incerto de Raí.
O ídolo vive pressão bem maior no São Paulo do que Fernando Diniz. Nos bastidores há quem considere a saída de Raí iminente, mesmo em caso de eventual classificação direta para a Libertadores. Ele está prestes a completar dois anos à frente do departamento de futebol.
Conselheiros de grupos políticos da base aliada à gestão Leco querem a saída de Raí, em meio a uma reestruturação profunda no departamento de futebol, pedida desde o primeiro semestre e não realizada.
Diferentemente da última vez, o pedido de mudanças agora não poupa Raí, o que torna seu futuro ainda mais incerto.
Nos grupos existe, inclusive, a ideia de substituir Raí por um conselheiro não remunerado para liderar o futebol. Também há pressão política para trocas nos departamentos médico, de fisiologia e fisioterapia, entre outros setores do CT da Barra Funda.
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