O Flamengo divulgou nesta quinta-feira os resultados financeiros do terceiro trimestre. A comparação com o mesmo período de 2018 mostra o bom momento do clube, impulsionado pelas vendas e pela alta bilheteria, que compensam a agressividade do Rubro-Negro no mercado – com compras da ordem de R$ 200 milhões, parcelados, de jogadores do nível de Arrascaeta, Bruno Henrique, Rodrigo Caio e Marí.
O Rubro-Negro fechou o terceiro trimestre com arrecadação bruta de R$ 652 milhões – o que significa aumento de 57% em relação o mesmo período de 2018. Em receita líquida, 60% superior (R$ 634 milhões ante R$ 395 milhões de 2018). O superávit até o terceiro trimestre de 2019 é de R$ 74,7 milhões.
A venda de Lucas Paquetá por 35 milhões de euros em 2018 (R$ 150 milhões) só foi registrada em janeiro de 2019 e impulsionou as investidas do Flamengo no mercado. Por outro lado, as dívidas aumentaram. De acordo com o documento oficial do clube, do terceiro trimestre de 2018 até o fechamento do período de 2019 o passivo não circulante subiu de R$ 399,6 milhões para R$ 493,6 milhões.
Confira alguns destaques do resultado financeiro do terceiro trimestre do Flamengo.
- Bilheteria: em 2019, R$ 65,3 milhões (R$ 39,8 milhões em 2018) + 64%
- Patrocínios: em 2019, R$ 51,9 milhões (R$ 64,5 milhões em 2018) – 19%
- Sócio torcedor: em 2019, R$ 39,8 milhões (34 milhões em 2018) + 17%
- Repasses de direitos federativos: em 2019, R$ 295 milhões (R$ 63,4 milhões em 2018) + 365%
- Gastos com negociação de atletas: em 2019, R$ 109,3 milhões (R$ 13,4 milhões em 2018) + 715%
- Passivo não circulante: em 2019, R$ 493,6 milhões (R$ 399,6 milhões em 2018) + 23,5 %
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