Depois de uma reunião que durou seis horas num hotel de luxo em Miami, a Conmebol decidiu o que fazer com a Copa América de 2020. Tudo indica que o torneio terá duas sedes, numa fórmula de disputa complexa, que tentaremos explicar a seguir:
- 12 seleções, as dez da Conmebol e duas convidadas
- Dois grupos com seis seleções cada, cada um num país-sede
- Os quatro melhores de cada grupo avançam para um mata-mata
- Quartas de final, semifinais e final são disputadas no mesmo país-sed
- O projeto prevê que o torneio sempre tenha uma sede no norte e uma no sul do continente. A ideia é que o formato estreie em 2020 com Argentina e Colômbia.
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A mudança no formato aumenta o número de jogos e de datas da Copa América. O torneio que será disputado no Brasil em 2019 tem os mesmos 12 participantes, mas divididos em três chaves com quatro integrantes cada uma, com os oito melhores avançando ao mata-mata.
O formato atual prevê a realização de 26 partidas. No novo, serão 38. Cada seleção teria garantido um mínimo de cinco jogos na fase de grupos. A lógica por trás dessa decisão: mais jogos, mais dinheiro.
Na mesma reunião em que optou por esse modelo, a Conmebol recusou propostas para organizar a Copa América fora da América do Sul.
Além disso, houve demonstração de interesse por parte da China, da Rússia e do Catar, que no entanto não chegaram a formular propostas concretas.
As negativas, porém, valem apenas para 2020. A Conmebol deixou aberta a porta para analisar ofertas semelhantes para as edições seguintes da Copa América, que serão disputadas sempre em paralelo com a Euro, em 2024, 2028, 2032…
A edição que o Brasil vai organizar em 2019 será a última no atual formato e também a última em anos ímpares. Para poder parear seu calendário de seleções com a Uefa, a Conmebol pediu (e obteve) autorização da Fifa para organizar o torneio nos anos pares no intervalo entre as Copas do Mundo.
G1
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