Com dificuldades para encontrar voos comerciais, o Corinthians se viu forçado a fretar um avião para a Venezuela, onde enfrenta o Deportivo Lara, nesta quinta-feira, às 21h30, pela Copa Libertadores. Para isso, teve de gastar US$ 400 mil (cerca de R$ 1,3 milhão na cotação da época).
A prática não é comum. Normalmente, os clubes viajam pela América do Sul em voos de carreira, cujos custos raramente ultrapassam R$ 200 mil. A Conmebol não ajuda no pagamento destes valores.
Atualmente, poucas companhias aéreas estão operando na Venezuela, que enfrenta grave crise política e econômica. Além disso, o Corinthians precisava voltar diretamente para Recife, onde enfrenta o Sport, domingo.
Assim, o Timão decidiu alugar uma aeronave que fará escala em Manaus para abastecimento. A previsão é de que o clube embarque às 15h e chegue às 21h45 a Barquisimeto, capital do destrito de Lara.
Fretar um avião não foi o único cuidado especial do clube para esta viagem. Um cozinheiro viajará junto com a delegação alvinegra. O clube também está levando alimentos e temperos.
– Nesta viagem tomamos todos cuidados possíveis com segurança. Em todos nossos deslocamentos haverá escolta da polícia local. A alimentação também foi um dos principais cuidados nessa viagem. Nossa nutricionista Christine Neves viajou antes – explicou André Dias, supervisor do Timão.
Há mais de um mês um funcionário do Corinthians esteve na Venezuela visitando instalações, definindo rotas e cuidando dos detalhes da viagem.
O elenco alvinegro treina na quarta-feira à tarde no Estádio Metropolitano de Lara, local da partida de quarta. A volta ao Brasil acontece na manhã de sexta-feira.
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