O Corpo de Bebeto de Freitas, que morreu na terça-feira aos 68 anos em Belo Horizonte, foi velado ontem no saguão da sede social do Botafogo, clube pelo qual conquistou 11 títulos estaduais consecutivos no vôlei e que na década passada presidiu por dois mandatos.
Ex-atletas de vôlei e de futebol, dirigentes esportivos e dezenas de pessoas foram em General Severiano prestar homenagem durante o velório.
O clube deixou a sua bandeira a meio mastro. E a cerimônia contou com a presença de Nelson Mufarrej, presidente do Botafogo. Carlos Augusto Montenegro, que já presidiu o clube, também compareceu ao velório.
“A gente tem muita história pra contar, e o Bebeto, sem dúvida nenhuma, é o protagonista de tudo isso. Era um cara que estava à frente de todos os projetos (no vôlei) e foi o primeiro a acreditar. Com certeza, seu grande diferencial era que conseguia trazer todo mundo junto com ele”, disse Renan Dal Zotto, técnico da seleção masculina de vôlei e integrante da “Geração de Prata”, equipe treinada por Bebeto nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.
“A gente viveu décadas juntos. Foi meu treinador em clube aqui no Brasil, na Itália e também na seleção brasileira. Nos aproximamos muito, até familiarmente. Ele era um cara muito especial, um ser humano maravilhoso e um grande amigo. A gente fica sem saber o que pensar nessas horas, sem chão”, lamentou Renan.
Antes de chegar ao Rio, o corpo de Bebeto foi velado por cerca de três horas em Belo Horizonte, na sede do Atlético-MG.
Bebeto de Freitas, ícone do vôlei brasileiro e mundial, morreu após passar mal durante um evento na Cidade do Galo, em Vespasiano, em que a diretoria do Atlético-MG apresentava o novo time de futebol americano do clube. Com informações do Estadão Conteudo.
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