Na história, mulheres guerreiras fazem parte da mitologia de diversos países. Na Grécia, as Amazonas; na Roma antiga, Diana, a deusa da caça; na mitologia nórdica, as Valquírias. No Brasil, Cris Cyborg tem todo o direito de exigir um lugar na história. Há quase 13 anos sem ser derrotada, a paranaense aumentou para 20 o número de lutas invicta ao nocautear a russa Yana Kunitskaya aos 3m25s do primeiro round da luta principal do UFC 222, neste sábado, em Las Vegas. Sem perder desde 2005, Cyborg defendeu pela segunda vez o cinturão peso-pena do UFC, e ratificou seu nome como a atleta de MMA mais dominante da história.
– Quero agradecer a todos os meus fãs que estiveram aqui. Eu sou uma representante da Chute Boxe, e estou pronta. Eu quero enfrentar Amanda Nunes na minha próxima luta. É brasileira contra brasileira. É triste, mas ela pediu e, quando você desafia Cris Cyborg, vai ter que aguentar – disparou a campeã peso-pena.
A luta começou com Cyborg acertando um duro golpe de direita em Kunitskaya. A russa sentiu, e imediatamente buscou a perna da brasileira. Cyborg ficou por baixo no chão, e a desafiante tentou dominar suas costas na grade. A campeã livrou-se da posição, mas ficou pressionada na grade, recebendo joelhadas na linha de cintura e no abdômen. Kunitskaya tentava a queda com um single leg, mas Cyborg se mantinha de pé.
Novamente trabalhando à distância, a brasileira iniciou uma nova sequência de golpes, e a russa já mostrava a preocupação com o que viria pela frente. Cyborg percebeu o recuo da rival e iniciou uma sequência de golpes que derrubou Kunitskaya. Já por cima no chão, a campeã só precisou de mais alguns socos para que o árbitro Herb Dean encerrasse o combate.
Combate
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