A primeira temporada de Cristiano Ronaldo na Juventus pode não ter sido tão vitoriosa quanto as anteriores, mas parece ter agradado bastante ao craque. Em entrevista à revista “Icon”, do jornal “El País”, o camisa 7 celebrou a boa recepção que teve na Velha Senhora, alegando que não se preocupou com a adaptação, apenas se preocupando em ser o que é.
– A primeira coisa que faço é ser eu mesmo, não ser além. Minha ética de trabalho é sempre a mesma. Se um dono de uma empresa chega e começa a gritar com todo mundo, as pessoas não o verão como um líder. Dirão: “Este é meu chefe, mas não me trata bem”. Deve-se ser humilde, aprender que não se sabe tudo. Se está pronto, capta coisinhas que te fazem melhorar como atleta.
“Na Juventus, me adaptei perfeitamente. Viram que não sou um charlatão. É Cristiano, e é porque se cuida. Uma coisa é falar, outra é fazer. Por que ganhei cinco Bolas de Ouro e cinco Champions?”, disse CR7.
Cristiano desembarcou em Turim com uma grande pressão nas costas: ser a peça que faltava na engrenagem da Juventus para conquistar a Liga dos Campeões novamente. O clube acabou falhando em seu objetivo principal na temporada, caindo nas quartas de final para o Ajax. Mas o craque garante que não sentiu o peso da missão.
– É certo que sinto pressão desde muito jovem. Quando vim para Madri, fui o jogador mais caro da história. Em Manchester, depois de ganhar minha primeira Bola de Ouro aos 23 anos, as pessoas pensavam: “Olha, este tem que estar sempre no topo”. Nos últimos 10, 12 anos, sempre tive essa pressão adicional – pontuou.
O astro luso agora apenas aguarda o fim da temporada 2018/19, na qual a Juventus tem apenas quatro jogos a disputar pelo Campeonato Italiano – no qual já assegurou o título. Diante da Inter de Milão, no último fim de semana, Cristiano Ronaldo chegou a 600 gols por clubes em sua carreira.
G1
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