Fluminense e Botafogo se enfrentam no próximo domingo, às 16h, no Nilton Santos, pela 23ª rodada do Brasileirão. Recentemente, as duas equipes passaram por uma situação semelhante: tiveram seus treinos invadidos por torcedores para cobrar jogadores. Porém, chegam com climas diferentes para o clássico do fim de semana.
Apesar da posição inferior na classificação – é 16º com 22 pontos -, o Tricolor vive dias mais tranquilos que o rival. A calmaria, no entanto, veio após a semana mais turbulenta do ano, que contou com a discussão entre Ganso e Oswaldo de Oliveira na quinta-feira, a demissão do treinador na sexta e a invasão ao CT no sábado.
A vitória sobre o Grêmio no domingo sob o comando do interino Marcão, o respiro na tabela da competição (não entra no Z-4 mesmo em caso de derrota) e a semana cheia para trabalhar deram uma paz que há tempos o Flu não vivia.
– Temos que estar focados para continuar fazendo um bom trabalho e dar continuidade, uma sequência boa, que é o que não estava acontecendo. Estávamos oscilando muito. Fazíamos um jogo bom e perdíamos o outro. Conseguimos fazer dois jogos bons, contra Santos e Grêmio. Que possamos continuar mantendo essa dinâmica para conseguirmos os três pontos, que são muito importantes.
Enquanto o Tricolor conseguiu respirar, o Botafogo vive seu momento mais conturbado no Brasileirão. Depois de terminar o primeiro turno com 27 pontos e até sonhando com o G-6, o Alvinegro emendou uma série de três derrotas seguidas. Foi o suficiente para aumentar a pressão sob o técnico Eduardo Barroca e a torcida, assim como aconteceu com o rival, invadir o Nilton Santos durante o treino da última terça-feira. Na segunda, já havia ocorrido protesto de torcedores na sede de General Severiano.
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