O comando técnico do Flamengo mudou, mas dentro de campo a referência de liderança continua a mesma: Diego. O camisa 10 foi mantido por Jorge Jesus como capitão do time e ganhou do treinador atribuições que vão além de ser seu representante dentro das quatro linhas.
A braçadeira dá a Diego autoridade diante do elenco, mas também o peso da responsabilidade de ser exemplo para os demais diante da cartilha de Jesus.
Muito respeitado pela nova comissão técnica, Diego virou o principal elo com o grupo e sua opinião tem peso nas decisões do dia a dia, até para que as diferenças culturais trazidas por Jesus não se transformem em bloqueio ou motivo para atritos. Por exemplo, foi levantada inicialmente uma hipótese de proibir a ida dos jogadores à praia nas horas livres, mas depois de uma conversa a determinação não se efetivou.
– Ele deu a mim e a alguns outros jogadores a responsabilidade de ser, acima de tudo, uma boa referência. Deixou claro que o capitão da equipe tem uma responsabilidade a mais do que os outros – disse o camisa 10.
Dentro de campo, Jorge Jesus dará a Diego uma nova função, após alterar o esquema tático. Caberá ao meia se transformar em um segundo volante para ajudar na marcação e não deixar o time vulnerável.
Em entrevista, Diego comentou sobre o trabalho feito na intertemporada, os muitos desafios do Flamengo, a contratação de Rafinha e a possível chegada de “um dos melhores amigos”, Filipe Luis, com quem atuou no Atlético de Madrid.
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