A partida já estava nos acréscimos do segundo tempo quando a torcida do Vasco aumentou o volume o máximo que pôde. Confiou no ditado para cantar e espantar os males, esquecer a agonia com um time que recuava a cada troca de passes do Atlético-PR.
O empate sofrido no minuto final deu razão à agonia e venceu a esperança dos 20.917 torcedores presentes em São Januário. O público foi o maior do Vasco no ano. O que era promessa de festa no início virou um cenário de incredulidade no fim do jogo.
A torcida fez sua parte. Lotou São Januário, embelezou a arquibancada com balões brancos e réplicas da Cruz de Malta e cantou alto desde o início. Mas, conforme a partida se desenrolou, a agonia aumentou.
Primeiro foram as lesões. Ramon e Rildo deixaram o jogo ainda no primeiro tempo. Quando o segundo caiu no chão após um salto e acusou dores na perna esquerda, houve um suspiro quase uníssono vindo das arquibancadas. Os torcedores não podiam acreditar naquilo.
Àquela altura, o Vasco jogava mal. A saída de Ramon, que tem suspeita de grave lesão no joelho esquerdo, pareceu impactar os jogadores – e, por tabela, os torcedores. A cada troca de passe do Atlético-PR, as arquibancadas ecoavam sons de preocupação.
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