Maxi Mazzaro, um dos líderes da torcida organizada “La Doce”, do Boca Juniors, foi deportado na noite desta quinta-feira. Ele havia sido autorizado pelas autoridades argentinas a viajar para a Espanha, mas foi detido imediatamente após desembarcar no aeroporto de Barajas, em Madri. Mazzaro foi interrogado e então despachado de volta para Buenos Aires num voo da companhia Iberia.
Rafael Di Zeo, o chefão da “La Doce” também era esperado em Madri, mas desistiu de viajar – embora também tivesse obtido uma autorização para deixar a Argentina. A presença dos “barras bravas” de Boca Juniors e River Plate na final da Taça Libertadores é o principal motivo de preocupação das autoridades espanholas.
A preocupação também se dá por causa das ligações entre as organizadas argentinas e espanholas. Os “Borrachos del Tablón”, maior uniformizada do River, tem proximidade com os “Bukaneros”, do Rayo Vallecano, assim como “La Doce” tem com os “Biris” do Sevilla. Também por isso será formado um inédito esquema de segurança para a final da Libertadores em Madri.
Entre 2.500 e 3 mil policiais vão atuar na organização do jogo entre Boca e River, marcado para este domingo, as 17h30 de Brasília (20h30 locais). O efetivo é o maior já destacado para uma partida de futebol na Espanha. A avenida onde fica o estádio Santiago Bernabéu será fechada 12 horas antes do início da partida.
As torcidas de Boca e River vão ficar isoladas tanto no estádio quanto no entorno – os fãs de cada time terão uma “fan fest” nos arredores do estádio, mas distante 3 quilômetros uma da outra, e poderão chegar a elas por diferentes linhas de metrô e ônibus. As autoridades também já definiram os locais onde cada time vai celebrar o título.
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