– Não só eu, como o grupo todo, sabemos que podemos jogar mais. Temos a ideia que depois dessa parada tudo pode ser muito melhor. O Matheus Jesus, que tem treinado bem, vai estar entendendo melhor. Tem o Everaldo chegando – comentou Carille.
– Eu acredito muito nessa parada para o Corinthians por ser um grupo novo. São 25 jogadores, um número alto para um esporte coletivo. Estamos muito felizes com o rendimento nesses últimos dois jogos e acreditando que depois da Copa América a gente possa dar uma resposta muito melhor – completou.
Outra questão levantada na coletiva de Carille foi a pegada do time mandante. O Corinthians realizou 32 desarmes, contra 18 do São Paulo. Além disso, foram 18 roubadas de bola do Timão, contra 14 do Tricolor.
– A gente costuma falar que bola que não é de ninguém tem que ser nossa. Isso é do Corinthians. É o DNA do Corinthians, não podemos perder isso. E isso requer tempo para um grupo novo. Tenho certeza que daqui para frente não vai faltar. E não adianta dividir errado, tem que estar bem posicionado – comentou o treinador.
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Qual seu segredo para clássicos?
– A minha postura é sempre a mesma, independente do jogo. Isso faz com que meus jogadores respeitem todos os adversários, os três pontos valem para qualquer time. Não mudo. Pregando respeito a todos, e equipe vem correspondendo nesses jogos.
– Atrás eu já estou satisfeito há um bom tempo. Tomamos três gols contra o Bahia, mas veio de uma sequência. O cansaço ia bater. Bateu em Salvador. O meu maior trabalho agora está sendo esse entendimento. Não treinei para o clássico, foi na base da conversa rápida com o elenco. A fase mais demorada é essa da construção.
– Desde 2014 venho elogiando ele. É um cara muito profissional. Em 2014 ele abriu a cabeça para aprender a marcar. Foram cinco ou seis meses de trabalho com ele na linha de quatro. Ele já agradeceu muitas vezes. É um jogador muito firme atrás, muito inteligente para marcar, bem posicionado e sai bem para o ataque.
– Não dá para falar só do Manoel. O grupo foi muito criticado por tudo que aconteceu. O que falaram do Danilo Avelar. O próprio Henrique, firme, experiente, bem posicionado. Ralf que foi contestado. Clayson que tinha gente querendo ele fora. O Manoel tinha o problema de não ser titular no Cruzeiro, não tinha ritmo de jogo. A gente sabia que era um jogador de imposição, com o tempo ele foi ganhando. Ele ainda não fez pré-temporada por conta de uma catapora que pegou em Minas.
Vai mexer no time contra o Deportivo Lara?
– Eu começo a pensar amanhã. Sei que tenho tempo na questão da recuperação. Estamos levando a sério todas as competições. Fizemos um bom resultado em casa, mas temos que comprovar isso na Venezuela. A partir de amanhã começamos a pensar.
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