Uma reunião realizada nesta segunda-feira na sede da Fifa em Zurique, na Suíça, debateu a ampliação do Mundial de Clubes para 24 equipes, uma ideia defendida pelo presidente da entidade, Gianni Infantino. As negociações que reuniram os secretários-gerais das seis confederações também discutiram o projeto da Liga Mundial de Nações, nova competição da qual participariam as mais de 200 federações membro da Fifa.
Estas propostas foram apresentadas durante a última reunião do Conselho da Fifa, em março em Bogotá, onde Infantino anunciou que um grupo de investidores poderia garantir receita de até US$ 25 bilhões para estas duas competições. A Fifa tornou o encontro público e emitiu um comunicado para dar maiores informações.
– O debate tem como objetivo continuar o diálogo e a colaboração entre a Fifa e as confederações, dar informações suplementares e responder às perguntas que surgiram durante a reunião do Conselho em Bogotá – explicou a Fifa em comunicado.
O debate aconteceu “num ambiente cordial”, completou a Fifa, que anunciou a criação de um grupo de estudo para analisar “a viabilidade dos dois projetos”.
Só que as propostas de Gianni Infantino não parecem ter unanimidade entre as confederações, principalmente por parte da Uefa, que criou sua própria Liga de Nações (cuja primeira edição disputada a partir de setembro). Ele busca conseguir um acordo antes da Copa do Mundo da Rússia (14 de junho-15 de julho) e poderia convocar uma reunião extraordinária do Conselho da Fifa antes de final de maio, segundo fontes concordantes.
Segundo os projetos de Infantino, o Mundial de Clubes, que é disputado anualmente por sete clubes, contaria a partir de 2021 com 24 equipes e aconteceria a cada quatro anos. Já a Liga mundial de Nações, com uma final com 8 países, precisaria da liberação de novas datas no calendário internacional, o que tem sido alvo de críticas.
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