Assim como em 1998, a França venceu a Copa do Mundo com a força na bola parada como protagonista. Neste domingo (15), com novamente precisão cirúrgica nesse tipo de lance e um segundo tempo de autoridade, os franceses bateram a Croácia por 4 a 2, no Luzhniki Stadium, em Moscou, e se juntaram ao seleto clube das seleções com dois ou mais títulos mundiais.
Mandzukic (contra) e Griezmann, na etapa inicial, fizeram para a França, que ainda contou com gols de Pogba e da sensação Mbappé em uma final cheia de bolas na rede. Perisic e o mesmo Mandzukic, agora a favor, anotaram para os vice-campeões.
Diante de 78 mil torcedores, a França de Didier Deschamps, campeão como treinador e jogador, conquistou o título para referendar a quantidade enorme de bons jogadores que revelou para o mundo após uma década que começou turbulenta com Raymond Domenech e que teve a frustração de perder uma Eurocopa em casa há dois anos.
O homem das bolas paradas decidiu novamente. Griezmann acertou um cruzamento venenoso, que Mandzukic colocou contra as próprias redes, bateu o escanteio e o pênalti que se transformaram no segundo gol e ainda ajeitou para Pogba no terceiro.
O pior: Giroud não brilha mais uma vez
A história de 1998 se repetiu também com os centroavantes. Giroud, assim como Guivarch, passou em branco em mais uma apresentação de apenas suor na decisão da Copa.
Com 19 anos e já um dos protagonistas desta Copa do Mundo, Kylian Mbappé entrou em uma galeria seleta com jogadores dessa idade que atuaram em decisões. Antes dele, só o uruguaio Rubén Morán (50), Pelé (58) e o italiano Bergomi (82) tiveram a oportunidade e não desperdiçaram: tal qual o francês, ficaram com o título. O jovem do PSG ainda entrou no grupo de Pelé como únicos desta categoria a marcarem em uma final.
UOL
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