O Brasil encerrou a sua preparação para a Copa América e está pronto para a estreia contra a Bolívia nesta sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Morumbi. E, ao que tudo indica, vai começar o torneio com o seu principal goleador no banco de reservas: Gabriel Jesus. O centroavante aproveitou a brecha de Roberto Firmino nos amistosos contra Catar e Honduras e virou o artilheiro da Era Tite na Seleção, com 16 gols em 29 jogos.
Raio-X dos gols de Gabriel Jesus:
- 8 finalizações na pequena área
- 6 finalizações na grande área
- 2 finalizações de fora da área
- 10 finalizações de perna direita
- 4 finalizações de perna esquerda
- 2 finalizações de cabeça
- 9 finalizações de primeira
O atacante do Manchester City marcou três vezes em uma semana e deixou para trás Neymar, que liderava o ranking da Era Tite com 14 gols e acabou desconvocado após lesão no tornozelo direito – Philippe Coutinho, com 10, fecha o pódio da artilharia. Campeão da Liga dos Campeões pelo Liverpool, Firmino chega com status de titular para a Copa América, embora tenha números inferiores sob o comando de Tite: seis bolas na rede em 21 partidas.
Gabriel Jesus foi o primeiro camisa 9 do atual técnico na Seleção, mas virou alvo de muitas críticas durante a Copa do Mundo da Rússia, quando passou todo o torneio sem balançar as redes, e perdeu a posição no amistoso contra Camarões em outubro do ano passado. Na fase pós-Mundial, o centroavante recuperou a boa fase e marcou seis vezes em sete jogos, mas se mostrou consciente de que ainda não recuperou a titularidade.
– Acredito que meu começo do ciclo com o Tite foi muito bom, consegui jogar, demonstrar meu futebol, ajudar a equipe. Depois o Firmino veio ganhando espaço, fazendo por merecer. Sou muito consciente disso, do momento dele. Estou aqui para ajudar no que for. Quando o Firmino jogar ou quando eu tiver oportunidade, acredito que os dois vão dar conta do recado – afirmou em entrevista à TV Globo após a goleada por 7 a 0 sobre Honduras no último domingo.
Tite não descarta usar Gabriel Jesus e Firmino juntos na equipe durante os jogos, mas o histórico do técnico mostra que a opção não é muito comum. Os centroavantes só atuaram ao mesmo tempo pela Seleção em 161 minutos, menos do que duas partidas inteiras. E eles formaram a dupla de ataque titular apenas no amistoso contra a Argentina em outubro do ano passado, quando o Brasil venceu por 1 a 0, mas eles passaram em branco – Miranda marcou o único gol do jogo.
Globo Esporte
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