Uma punição que começa a dar traços definitivos ao futuro de Paolo Guerrero não somente no que se refere à participação na Copa do Mundo da Rússia. Insatisfeito com a postura da Federação Peruana de Futebol desde o início do caso de doping que resultou nos 14 meses de suspensão, o atacante avalia não defender mais a seleção se a situação não for revertida.
O próprio jogador do Flamengo declarou, ao desembarcar em Lima, na última terça-feira, não compreender atitudes da federação. O Peru continua se concentrando no hotel onde supostamente houve a contaminação através de um chá, fazendo-o testar positivo para benzoilecgonina. O órgão também sempre tratou com distanciamento todo processo de defesa no caso de doping.
Por mais que o episódio tenha ocorrido quando estava a serviço da equipe nacional, no duelo com a Argentina, pelas eliminatórias, Paolo conduziu por sozinho toda tentativa de absolvição. Com o veredito final, que o tira da Copa do Mundo, a FPF emitiu apenas um comunicado lamentando a decisão. O tom do texto, por sua vez, expressava resignação.
Ciente de que dificilmente estará na Copa do Mundo do Qatar, em 2022, ele abriria mão da possibilidade de jogar a Copa América de 2019, no Brasil. Guerrero é o maior artilheiro da história da seleção peruana, com 34 gols, e o sétimo jogador que mais vezes entrou em campo: 86.
Portas abertas no futebol chinês
Ao mesmo tempo em que cogita colocar um ponto final em sua passagem pela seleção, Guerrero sabe que há possibilidades para seguir sua carreira ao término da suspensão, a partir de janeiro de 2019. Com o fim da passagem pelo Flamengo praticamente decretada, o atacante tem assédio de clubes chineses.
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