A arrancada do Grêmio na tabela veio de um lance idêntico dentro de campo, neste domingo, contra o Ceará. Sozinho, Everton percorreu mais de 50 metros em 12 segundos, em contra-ataque do time reconhecido por manter a posse de bola, e entregou o gol para Thonny Anderson concretizar a vitória por 1 a 0. Artilheiro e vice-líder gremnista em assistências, o atacante comprovou a importância por devolver “atrevimento” ao time. De quebra, ainda ganhou a alcunha de homem “bala”.
Everton esteve presente em basicamente todos os lances de perigo do Grêmio no Castelão. Mesmo apenas 15 dias após lesão muscular que tinha previsão de cura apenas em 21 dias. O camisa 11 voou de um lado para o outro. Acertou a trave de Éverson, parou no goleiro em outro lance e sofreu pelo menos um pênalti não marcado. Honrou o fato de ser o maior finalizador do Grêmio no Brasileirão, com 15 chutes em cinco partidas.
Everton em 2018
- 8 gols (artilheiro com Luan)
- 5 assistências (2º com ao lado de Luan)
- 23 jogos
Pegou a bola em frente a área gremista, levou até próximo da pequena área adversária e cruzou na cabeça de Thonny Anderson. Isso tudo na frente da família, na primeira vez no Castelão em sua terra natal. Formado no Fortaleza, virou o centro das atenções desde a chegada ao Ceará. E fez por merecer isto em campo.
– É uma motivação a mais. Meu pai, meu avô, são bem corneteiros, iam me dar um puxão de orelhas, com certeza. (risos) Até falei para o professor, ele perguntou se tu tinha condições de jogo. Eu falei que ele podia me escalar, que eu estava 150%. Fiquei 15 dias parado e parecia que não tinha parado, os caras falaram. Pude voltar bem – comemorou Everton.
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