Não foi dessa vez que houve solução no imbróglio entre Gustavo Scarpa e Fluminense. Em audiência na manhã desta segunda-feira, no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ), a juíza Dalva Macedo concedeu 10 dias úteis para as partes apresentarem as razões finais no processo. Após o prazo determinado, a magistrada, titular da 70ª Vara do Trabalho do Rio, analisará as manifestações apresentadas e dará a sentença.
Além disso, negou um pedido dos advogados do atleta para que reconsiderasse sua decisão de janeiro, quando não concedeu a liberação antecipada do atleta do clube carioca enquanto o processo estivesse em andamento. Desta forma, Scarpa segue vinculado ao Fluminense, e impedido de atuar pelo Palmeiras. A parte que perder o caso na 1ª instância poderá recorrer.
Gustavo Scarpa esteve presente na audiência, que durou cerca de 50 minutos e correu em segredo de justiça a pedido de seus advogados – por isso não teve acesso à imprensa permitido. O atleta e seus advogados preferiram não dar declarações na saída. No entanto, confirmaram que não irão tentar outro mandado de segurança até a sentença final da juíza.
Já o advogado que representava o Fluminense, Rui Meier, conversou com a imprensa. Perguntado se estava confiante em um desfecho favorável ao Tricolor, ele revelou que o clube chegou a conversar com o staff do atleta, empresariado pela OTB, em busca de um acordo:
– Sempre. Tudo depende das partes e conciliarem. O Fluminense conversou com o atleta e seus representantes na semana passada, mas não chegamos a um acordo. Tudo é questão de conciliar. O vínculo dele, hoje, é com o Fluminense. Mas ele optou por não se reapresentar ao trabalho, o que é uma faculdade legal dele, então é por isso que ele não está jogando – explicou o advogado Rui Meier.
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