A passos calmos, Luan atravessa o gramado do CT Luiz Carvalho e deixa transparecer com um sorriso no rosto a felicidade com o atual momento na vida pessoal e profissional. O camisa 7 do Grêmio retomou a titularidade justamente na fase mais decisiva do clube na temporada e aposta na retomada do nível de 2017 para ser um dos protagonistas do time de Renato Gaúcho no duelo contra o Flamengo, às 21h30 da próxima quarta-feira, pelo jogo de ida da semifinal da Libertadores
O camisa 7 do Grêmio conversou com com exclusividade com a reportagem da RBS TV após o treino da última sexta-feira. Projetou o confronto contra o Flamengo, falou sobre a amizade com Gabigol, revelou que esteve próximo de deixar o clube e também seu mais mais novo sonho: ser pai. E, claro, manifestou confiança em repetir o bom desempenho que rendeu a ele a eleição de melhor jogador da América em 2017, na conquista do tri da Libertadores.
– Ninguém desaprende a jogar bola. Tenho totais condições de repetir o que fiz em 2017, de ajudar o Grêmio de alguma maneira – diz Luan.
No grupo profissional desde 2014, Luan sempre foi peça-chave com todos os treinadores que passaram pelo clube. Acumula bons momentos e recordes: é o maior artilheiro da Arena, com 41 gols, e foi o principal jogador do time no título da Libertadores.
Aos 26 anos, está na sexta temporada no Grêmio, o único clube da carreira profissional até o momento. Assume o lugar do time titular deixado por Jean Pyerre, e em grande estilo. Já soma nove gols e nove assistências em 31 jogos na temporada. O objetivo não poderia ser outro: conquistar o tetra da Libertadores e recuperar o reinado da América.
Confira trechos da entrevista com Luan:
GloboEsporte.com – Você foi o melhor jogador e campeão da Libertadores em 2017, perdeu o lugar no time do Grêmio e agora volta a ser titular justamente na fase decisiva de mais uma Libertadores. Você acha que pode voltar a jogar naquele nível? Como comparar o Luan de 2017 para 2019?
Luan – Acho que para mim não muda muito. É mais a questão de retomar a confiança, sequência de jogos. Ninguém desaprende a jogar bola. Tenho totais condições de repetir o que fiz em 2017, de ajudar o Grêmio de alguma maneira. Seja com gols, assistências, jogadas, entrega na marcação. Não é meu forte, mas tento ajudar. Meu pensamento é somente esse, de ajudar meus companheiros. Assim como foi em 2017, a importância deles para que eu ganhasse esse prêmio, conquistasse o título, esse ano também é fundamental a gente fechar novamente como equipe. Tenho certeza que temos muitas condições de conquistar (a Libertadores) de novo.
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