O Corinthians vê com bons olhos a possível volta de Fábio Carille em 2019 não apenas pelo que o técnico pode entregar, mas também pelo “pacote” que o acompanha. Se rescindir com o Al-Wehda e voltar ao Timão, ele levaria consigo toda a comissão técnica que o acompanhou rumo à Arábia Saudita.
É importante ressaltar: a diretoria do Corinthians não está insatisfeita com a comissão técnica atual. Porém, entende que alguns profissionais que deixaram o clube juntamente com Carille são insubstituíveis.
Um deles é Mauro da Silva, observador técnico, que estava desde 2008 no Corinthians. Oficialmente, ele tinha o papel de analisar adversários e possíveis reforços, mas sua participação no dia a dia ia muito além. Mauro Van Basten, como é conhecido, era uma espécie de elo do elenco com a diretoria e até mesmo conselheiro dos cartolas em decisões importantes.
O olheiro não é o único a ter a sua saída lamentada no Corinthians. Além de Mauro, embarcaram para a Arábia o auxiliar Leandro da Silva, o preparador físico Walmir Cruz, o preparador de goleiros Mauri Lima e o analista de desempenho Dênis Lupp.
Mauri Lima, por exemplo, estava no Timão há dez anos, enquanto Dênis Lupp chefiava o Centro de Inteligência de Futebol (CIFUT).
O retorno de Carille é visto como algo possível no Corinthians, apesar de o treinador ter uma multa rescisória de 700 mil dólares no contrato com o Al-Wehda, o equivalente a R$ 2,6 milhões na cotação atual.
Embora tenha havido uma reaproximação da diretoria alvinegra com Carille e o estafe dele, o Corinthians espera o fim do Brasileirão para decidir o futuro de Jair Ventura, atual comandante da equipe.
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