A iminente chegada de Henrique Dourado ao Flamengo, para preencher a lacuna momentânea deixada por Guerrero, não fez a diretoria desistir de renovar com o centroavante peruano.
Embora as conversas estejam travadas após a suspensão do contrato pelo jurídico do clube – já que o atleta está suspenso pela Fifa, acusado de doping – a intenção é renovar o vínculo que vence em agosto, inicialmente até dezembro.
Na Gávea, as correntes que são contra a renovação por mais algumas temporadas nos mesmos patamares de custo crescem com o passar do tempo. No entanto, o julgamento de Guerrero no Tribunal Arbitral do Esporte é o fiel da balança.
Se for absolvido, o atacante será reintegrado e usado ainda no primeiro semestre, quando o Flamengo inicia a sua campanha na Libertadores. Caso a pena de seis meses se mantenha, a situação segue congelada até depois da Copa do Mundo, quando a renovação teria pouco tempo para acontecer.
A partir de março, Guerrero já pode assinar um pré-contrato com outro clube. A renovação por um período curto, até dezembro, pode ser um fator que não agrade o atleta e seus representantes, sobretudo após a suspensão do contrato e o não pagamento dos vencimentos enquanto a punição da Fifa está vigente.
O bom relacionamento de dirigentes com a empresa que cuida da carreira de Guerrero é o fator animador neste cenário. Além disso, o desejo do peruano de ficar no Rio de Janeiro até agora seque intacto. Depois do resultado do novo julgamento, tudo pode mudar.
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