Com o apoio de 50 das 56 entidades filiadas a Federação Paraibana de Futebol (FPF-PB), é praticamente impensável projetar que a decisão de hoje (04), que na prática apenas adiou as eleições, mude alguma coisa no quadro que tem a presidente, Michelle Ramalho, sendo reconduzida por ampla maioria ao cargo de presidente da entidade.
Trocando em miúdos, o juiz Onaldo Rocha de Queiroga, da 5ª Vara Cível de João Pessoa, apenas determinou que seja publicado um novo edital para a eleição na FPF-PB, sendo este conduzido pela comissão eleitoral. E que fique claro, a mesma comissão eleitoral. Acatando apenas parcialmente o pedido do empresário Arlan Rodrigues, que pretende se lançar como candidato de oposição, apesar de não ter os 16 apoios (8 profissionais e 8 amadores) necessários para compor uma chapa.
No tocante ao afastamento da atual presidente, o juiz indeferiu o pedido, bem como qualquer mudança na comissão, apenas determinando a publicação de um novo edital para as eleições.
Para o advogado da FPF-PB, George Ramalho Júnior, “não há problema em iniciar um novo edital, conduzido pela comissão eleitoral”. Sobre uma suposta irregularidade no pedido de antecipação da eleição, ele lembra que “há essa previsão no estatuto, e que foi um pedido feito por três quartos dos filiados”.
A tendência é que a comissão eleitoral, presidida por Vantuil Gonçalves Júnior, e tendo como membros Pedro Freitas Teixeira e Nikolas Salvador Bottós, determine uma nova data para a eleição, provavelmente depois do dia 29 de maio. Antes disso, um novo edital será publicado para o registro de chapas.
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