A despedida é iminente, mas não será agora que Lucas Paquetá romperá o cordão umbilical com o Flamengo. A relação do meia com o clube vai além dos 10 jogos finais do Brasileirão e se prolongará pelos primeiros meses de 2019, quando o Milan quitará os € 35 mi ( cerca de 168 milhões de reais) por sua compra, com possibilidade de incremento de € 10 mi de acordo com a performance do jovem.
Dono de 70% dos direitos econômicos, o clube brasileiro tem direito a € 24.5 milhões. Se é abaixo da multa para o exterior, trata-se de mais do que o dobro dos R$ 50 milhões previsto para transferência no mercado nacional.
O acordo conta ainda com variável de até € 10 mi (também dividido em 70/30 entre Flamengo e Lucas Paquetá/Brazil Soccer) de acordo com bônus. Metas individuais e coletivas estão estipuladas para os cinco anos de contrato.
Títulos do Milan, classificação para Champions League e desempenho em competições europeias gerarão o pagamento de valores a medida que forem alcançadas. Há também o que depende exclusivamente de Paquetá, como jogos como titular, minutos em campo, gols e prêmios individuais.
Desde a janela do meio do ano, havia a previsão no Flamengo de que Paquetá não emplacaria o Réveillon vestindo vermelho e preto (não o carioca). As oportunidades de mercado iam ao anseio do jogador e do clube, e a Copa do Mundo permitiu que a venda fosse adiada.
Clube e jogador descartaram conversa por renovação
O Mundial deixou o mercado aquecido e mais curto, já que os grandes clubes focaram nas movimentações após a final de 15 de julho. Com a perda de Vinicius Júnior, o Rubro-Negro buscou consenso com os representantes de Lucas de mantê-lo até o fim do ano. Esperar até lá para dar início às conversas, porém, nunca foi uma possibilidade.
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