O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, foi alvo de um pedido de sentença de 10 anos de prisão emitido pela Promotoria do Distrito Leste de Nova York. O dirigente está preso nos Estados Unidos por causa do envolvimento no esquema de recebimento de propinas que chacoalhou o futebol – especialmente no continente americano.
Marin já foi considerado culpado em julgamento ocorrido entre novembro e dezembro de 2017, mas aguarda a sentença da juíza Pamela Chen. A data marcada para o veredito é a próxima quarta-feira, dia 22 de agosto.
Para chegar ao pedido à Justiça, a promotoria considerou que os crimes cometidos por Marin mereceriam uma pena de aproximadamente 24 anos de prisão. No entanto, citando a idade do ex-dirigente brasileiro como atenuante – Marin tem 86 anos -, a solicitação foi por uma punição de 10 anos.
Marin chegou a cumprir prisão domiciliar em Nova York, mas desde dezembro está em um presídio nos arredores da cidade. Além da prisão, os promotores demandaram “restituição e multa substancial” ao ex-cartola.
Preso na Suíça em 27 de maio de 2015, quando então era vice-presidente da CBF e participaria da eleição presidencial da FIfa, Marin comandou a CBF entre 12 de março de 2012 e 16 de abril de 2015, quando passou o bastão para Marco Polo Del Nero.
Segundo as acusações, ele recebia propina na negociação dos direitos comerciais da Copa América, da Libertadores e da Copa do Brasil.
OGlobo
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