Pareceu súbita a reação do técnico do Palmeiras diante dos xingamentos de um pequeno grupo de torcedores em Arequipa, depois da vitória por 4 a 0 sobre o Melgar, mas a atitude de Luiz Felipe Scolari guarda relação com a emboscada feita ao ônibus da equipe na última partida em São Paulo.
Antes do jogo contra o Junior Barranquilla, também pela Libertadores, duas semanas atrás, o veículo que levava a delegação foi apedrejadopor torcedores próximo à arena. Na ocasião, o treinador comentou que não queria dar “visibilidade a quem não merece”, mas disse também que não tinha medo de bandido.
– Você me viu com cara de assustado? Não tenho medo de bandido, ninguém tem aqui.
No dia seguinte, a Mancha Verde, principal torcida organizada ligada do Palmeiras, divulgou nota de repúdio e negou a autoria do ataque ao ônibus. No clube, porém, há suspeitas de que ele tenha partido de uma ala dissidente da atual diretoria da organizada.
Em Arequipa, por conta de proibição, não havia bandeiras ou faixas de nenhuma torcida. Os xingamentos aos jogadores reservas, ao final da partida, durante trabalho físico com bola em campo, partiram de um pequeno grupo. E foram rebatidos por Felipão, que direcionou de volta à arquibancada gestos e palavrões.
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