O São Paulo analisa uma reestruturação no departamento de futebol durante a paralisação para a Copa América. Os grupos (espécies de partidos políticos) da base aliada ao presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, apoiam mudanças estruturais no CT da Barra Funda.
Essa reformulação vai gerar saídas de profissionais de diferentes áreas. Embora esteja pressionado, o diretor executivo de futebol Raí não teve sua demissão pedida pelos conselheiros. O técnico Cuca também não é citado, mas o trabalho está sob avaliação da direção.
Em meio à crise do São Paulo, na última terça-feira Leco fez uma cobrança geral por mais trabalho na reunião semanal de diretoria, realizada no CT.
Em tom crítico, o presidente abriu a conversa pedindo uma solução de problemas em cada área, e cobrou planejamento e resultado dos responsáveis pelos respectivos departamentos (futebol, jurídico, administrativo, financeiro, marketing e comunicação, entre outros).
Anteriormente, Leco pensava em fazer mudanças no futebol do São Paulo e teve essa ideia reforçada após quatro grupos pedirem uma reestruturação profunda no CT da Barra Funda.
Independentemente dos nomes, esse conselheiros apoiam o presidente para as decisões que forem tomadas. Mas nos bastidores cobram atitudes, pois enxergam um problema estrutural no futebol.
Na última sexta-feira, representantes dos grupos “Vanguarda”, “Legião Tricolor”, “Sempre Tricolor” e “Participação”, além do presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Abranches Pupo Barboza, se reuniram com Leco. Esses grupos representam cerca de 70 conselheiros.
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