As principais virtudes do São Paulo na vitória sobre a Ferroviária, na última quarta-feira, pela terceira rodada do Campeonato Paulista, foi não se desesperar quando estava em desvantagem no placar e saber administrar o jogo quando estava em vantagem.
O Tricolor sofreu o gol aos 26 minutos do primeiro tempo, e em três minutos conseguiu empatar em chute de fora da área de Hernanes. O time poderia entrar em uma afobação para virar logo a partida, mas não foi o que aconteceu.
Com calma, o São Paulo manteve seu estilo de jogo de posse de bola e chegou a ter a oportunidade de virar o jogo com Alexandre Pato, aos 45 minutos, mas a jogada parou no goleiro Saulo. É fato também que no lance seguinte a Ferroviária teve a chance de fazer mais um.
Na volta do intervalo, o Tricolor precisou de apenas quatro minutos para virar a partida, em gol de Arboleda. A partir daí, o time passou a ter a tranquilidade para colocar o seu jogo em prática e administrar as tentativas de reação da Ferroviária.
A posse de bola tão apreciada por Fernando Diniz começou a gerar oportunidades de gols, e o São Paulo poderia ter construído um placar mais elástico, sem sofrer grandes sustos. Mas uma falha muito debatida em 2019 apareceu novamente: a dificuldade em “matar” o jogo.
– O fato de não aproveitarmos as chances que criamos acabou dificultando, porque você perde confiança no final, sua margem de erro fica baixa – afirmou Fernando Diniz na entrevista depois da partida.
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