O São Paulo recebeu um empréstimo do agente Carlos Leite, representante de Everton, para pagar a multa rescisória de R$ 15 milhões ao Flamengo e adquirir 100% dos direitos econômicos do jogador.
O Tricolor recebeu valor entre R$ 10 milhões e R$ 11 milhões emprestados de Carlos Leite, também responsável por representar Rodrigo Caio.
Dono de 50% dos direitos econômicos, equivalente a R$ 7,5 milhões, o Flamengo exigiu o pagamento integral da multa para depois fazer o repasse do dinheiro.
Nos bastidores, o Tricolor considera que Carlos Leite fez um adiantamento. Isso porque ele teria direito aos outros 50% da negociação.
O agente, então, adiantou ao São Paulo valor entre R$ 10 milhões e R$ 11 milhões (os R$ 7,5 milhões que ele receberia de volta do próprio Flamengo pela sua parte e mais um montante).
O combinado entre São Paulo e empresário é que a dívida será paga mensalmente ao longo dos próximos três anos, período de vigência do contrato de Everton com o Tricolor, com juros de mercado.
Em virtude do prazo para fechar a negociação, da quantia de dinheiro e do prazo para quitar a dívida, o São Paulo não conseguiria um financiamento desse tipo com um banco tradicional. Por isso, considerou melhores as condições do empresário.
O São Paulo tem tentado mudar o perfil da sua dívida alongando pagamentos e preferiu adotar essa estratégia para viabilizar a transferência rapidamente.
Regularizado no BID da CBF na última sexta-feira, o reforço treinou pela primeira vez com o grupo e será relacionado para pegar o Ceará, domingo, no Castelão, pela segunda rodada do Brasileirão.
Everton é a contratação mais cara do São Paulo na temporada. O clube investiu cerca de R$ 44,6 milhões em novos jogadores.
Globo Esporte
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