Por ter formado Gerson, o Fluminense terá direito a 2,7% dos 11,8 milhões milhões de euros (R$ 49,5 milhões) desembolsados pelo Flamengo na negociação com a Roma, da Itália. Os 318,6 mil euros (R$ 1,3 milhões), fruto do mecanismo de olidariedade da Fifa, porém, não chegam perto da dívida acumulada pelo Tricolor por não pagar parceiros que detinham percentual do meia e comissões de empresários envolvidos na venda celebrada em 2015.
São quatro processos em andamento na Justiça do Rio, aos quais o GloboEsporte.com teve acesso, que totalizam R$ 18 milhões – 30% do valor da transação de quatro anos atrás. Dois deles estão na fase de acordo entre as partes. Outros dois, em processo de execução. E há uma curiosidade: em um deles, o clube das Laranjeiras não pagou a taxa judicial, o que resultou no arquivamento de um recurso.
Em março de 2018, o GloboEsporte.com havia noticiado a reclamatória da MPI S.à r.l., uma empresa sediada em Luxemburgo, de R$ 4,9 milhões – valor referente a 12,5% dos direitos de Gerson. A dívida foi gerada na gestão Peter Siemsen, presidente que vendeu o jogador, e não foi quitada pelo sucessor Pedro Abad. Desde então, por conta de juros, subiu para R$ 9,5 milhões. E, além desta, outras três ações foram movidas por Davi Macedo Filho Representações Comerciais, Brazil Football LTDA e T Desenvolvimento e Educação Esportiva LTDA (Traffic).
A atual administração tricolor, comandada por Mário Bittencourt, a quem caberá lidar com o caso, preferiu não comentar a situação.Durante a campanha, o atual presidente afirmou, ao defender a transparência, que uma das prioridades, caso fosse eleito, era renegociar dívidas e tentar acordos com credores para levantar penhoras e, com isso, aliviar a crise financeira, o que dificulta a manutenção dos salários em dia.
Discussion about this post