Neste domingo (29), completam-se seis anos que o ex-piloto de Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher, sofreu um acidente que mudou completamente sua vida. A queda dele em Meribel, na França, durante uma prova de esqui causou um traumatismo craniano grave. Schumacher já passou por duas operações e pouco se sabe do estado atual.
O que aconteceu com ele desde então está envolto em um grande mistério a pedido da família. Algo que o diário espanhol “As” tentou aprofundar na edição publicada neste domingo (29).
Schumacher permaneceu em estado crítico e coma induzido por meses. Foram 254 dias para deixar o hospital e mudar-se para sua casa em Lausanne, na Suíça. A partir daí, silêncio. O ‘Kaiser’ sempre quis que sua vida privada fosse apenas isso, particular, então a família fechou as portas e foca na recuperação do heptacampeão de F-1.
Durante 2019, no entanto, houve novidades. O alemão foi levado ao Hospital George Pompidou, em Paris, em várias ocasiões, como publicou no verão ‘Le Parisien’, saindo de sua casa para passar por um tratamento experimental com células-tronco dirigidas pelo cirurgião Philippe Menasche.
Segundo o testemunho de uma enfermeira para o mesmo jornal, “ele está ciente”. Embora sem comunicações oficiais em cinco anos, o estado de saúde de Schumacher, que completará 51 na próxima sexta-feira, continua sendo o segredo mais bem guardado.
Fora de sua família, existem poucas pessoas que tiveram autorização para visitá-lo neste momento, alguns do mundo do automobilismo. Um deles foi Jean Todt (presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari). Ele disse que viu uma corrida de F-1 com o alemão na televisão e que “ele está em casa, nas melhores mãos”.
Enquanto tudo a respeito do ex-piloto de F-1 permanece trancado, o clã Schumacher está mais uma vez muito presente no paddock para acompanhar Mick Schumacher, o filho mais novo de Michael. Sabine Kehm, gerente histórica e chefe de imprensa do campeão, assumiu pessoalmente a carreira do jovem de 20 anos.
De fato, ele seguiu da mesma garagem o primeiro teste oficial do alemão com uma F-1, no Bahrein aos comandos do Ferrari SF90 e sob a supervisão dos chefes de Maranello.
ESPN
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