Tite vai divulgar nesta quinta-feira a última convocação da seleção brasileira antes da lista da Copa América. Uma prévia importante, na qual a ausência do principal jogador deve abrir a primeira brecha para uma possível futura estrela da companhia.
O GloboEsporte.com transmite a convocação ao vivo, às 11h, e também acompanha em Tempo Real a partir das 10h30.
Em recuperação de lesão no pé direito, o mesmo que operou no ano passado, Neymar não vai enfrentar Panamá e República Tcheca nos amistosos de 23 e 26 de março. Sua vaga tem tudo para ficar com Vinicius Junior, titular do Real Madrid aos 18 anos.
Vinicius mudou seu cenário na Seleção em pouco mais de um mês. No início deste ano, enquanto ascendia rapidamente na equipe espanhola, o atacante ainda despertava dúvidas sobre seu amadurecimento na comissão técnica brasileira.
Entretanto, seu desempenho, a sequência como titular no Real e um acompanhamento mais próximo de auxiliares de Tite convenceram a Seleção de que valia a pena embarcar no seu crescimento. A velocidade e a desenvoltura em grandes jogos foram os pontos destacados.
Esses amistosos de março marcam um novo momento da Seleção. As três convocações pós-Copa do Mundo tiveram portas abertas para observações – 40 jogadores foram chamados e 32 utilizados, em seis jogos. Agora, Vinicius deve mesmo ser a única novidade.
Tite quer ter contra Panamá e República Tcheca uma equipe bem parecida com a que pretende escalar no dia 14 de junho, na estreia da Copa América, contra a Bolívia, no Morumbi. Isso inclui também Lucas Paquetá, do Milan. O jovem meio-campista, de 21 anos, só não foi chamado para os jogos de outubro e novembro do ano passado porque havia restrições com atletas de times brasileiros – ele ainda estava no Flamengo.
Fernandinho volta?
A comissão técnica da Seleção passou os últimos dias em busca de informações mais detalhadas sobre a condição física do volante, que sofreu uma lesão muscular no Manchester City. Tite deseja muito contar com ele nos amistosos e na Copa América.
Fernandinho não foi convocado depois da Copa do Mundo, primeiro por decisão de Tite, que decidiu preservá-lo diante de ofensas, inclusive racistas, atribuindo a ele a culpa pela eliminação nas quartas de final contra a Bélgica, quando fez um gol contra.
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