Amadeu Rodrigues, ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na tarde da próxima quinta-feira na sede da entidade, no Rio de Janeiro. O processo é decorrente da Operação Cartola, que investiga o envolvimento de dirigentes e árbitros na manipulação de resultados do futebol profissional na Paraíba.
Amadeu chegou a ser apontado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público da Paraíba como líder do esquema de uma suposta organização criminosa que comprava árbitros e manipulava resultados de partidas.
O julgamento do ex-presidente da FPF deveria ter acontecido no último dia 14, junto com os de outros dirigentes e árbitros que chegaram a ter a pena máxima, sendo banidos do futebol. No entanto, o Tribunal Pleno entendeu que o tempo para o julgamento não seria o suficiente para que a defesa apontasse sua argumentação.
Nesse julgamento de quase duas semanas atrás, cinco dirigentes e nove árbitros paraibanos foram banidos do esporte. Os dirigentes foram: William Simões (ex-presidente do Campinense), Breno Morais (ex-vice de futebol do Botafogo-PB), José Renato Soares (ex-presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol da Paraíba), Lionaldo Santos e Marinaldo Barros (ex-presidente e ex-procurador do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba). Além dos dirigentes, os árbitros Adeilson Carmos Sales (da FPF), Antônio Carlos Rocha (da FPF), Antônio Umbelino (da FPF), Éder Caxias (da CBF), Francisco Santiago (da FPF), João Bosco Sátiro (da CBF), José Maria de Lucena Netto (auxiliar da CBF), Tarcísio José (auxiliar da FPF) e Josiel Ferreira (auxiliar da FPF) também receberam a pena máxima.
A equipe de reportagem do GloboEsporte.com entrou em contato com o ex-dirigente para saber qual a sua expectativa de resultado, mas Amadeu Rodrigues preferiu falar sobre o assunto até que a causa seja, de fato, julgada.
G1-PB
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