A lvo da atenção de muitos espectadores da Copa do Mundo, Salah passou os 90 minutos do duelo entre Egito e Uruguai no banco de reservas, decepcionando os torcedores egípcios, que viram seu time ser derrotado por 1 a 0. Após a partida, naturalmente, o técnico Héctor Cúper foi questionado sobre o motivo que o levou a não colocar o astro em campo nem mesmo na etapa final – e o comandante revelou o temor por uma nova lesão.
– Tivemos uma certeza ao ver o treinamento, e, depois do treino, fizemos uma avaliação mais profunda. Ficaram dúvidas do que aconteceria se tivesse uma queda ou ação similar como a que causou a lesão. Como havia uma porcentagem de possibilidade de produzir uma lesão, decidimos não arriscá-lo, sabendo que poderíamos contar com ele com segurança nos jogos contra a Rússia e Arábia Saudita – explicou Cúper, em entrevista coletiva.
Ao ser questionado se Salah poderia ter mudado o jogo – que esteve empatado até os 44 minutos do segundo tempo – o técnico tentou tirar o peso sobre o atacante do Liverpool e disse que o Egito precisa ter um bom time, apontando que “não dá para saber” se o resultado seria diferente com o craque em campo. Entretanto, Cúper mostrou otimismo em contar com seu camisa 10 diante da Rússia, na próxima terça-feira, em São Petersburgo, às 15h (de Brasília).
– Muito provável que possa jogar. Esta partida (contra o Uruguai) não jogou porque tínhamos margem de perigo de que pudesse acontecer algo, mas para o próximo jogo, acho que vai estar bem – disse.
O comandante do time africano foi questionado em algumas oportunidades sobre sua estratégia de jogo, com jornalistas egípcios apontando que o time adotou um plano defensivo. O argentino rebateu, alegando que buscou uma forma de ter mais espaço para criar jogadas ofensivas e admitiu que até poderia ter traçado uma estratégia mais ousada, frisando que poderia “ter sido pior ou ter ganho o jogo”.
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