Vasco e BMG assinaram nesta segunda-feira contrato com cinco anos de duração, valorado em R$ 64 milhões, a depender de metas a ser batidas no decorrer da parceria. A informação foi publicada primeiro por Lauro Jardim, colunista do jornal “O Globo”, e confirmada pelo blog, que obteve mais detalhes sobre valores e o funcionamento do contrato.
De partida, o Vasco receberá um adiantamento de R$ 8 milhões referente à temporada de 2019. O contrato é similar ao que o BMG assinou com Atlético-MG e Corinthians, no qual a remuneração é variável, condicionada a determinados produtos financeiros que serão colocados no mercado em parcerias entre clubes e banco.
No segundo ano, em 2020, existe a expectativa de que o Vasco receba R$ 15 milhões como remuneração pelo contrato. Isso dependerá diretamente do desempenho comercial da parceria. Caso a performance estiver abaixo do esperado pelas duas partes, existe a possibilidade de qualquer uma delas optar pela rescisão antecipada do contrato.
Para que o valor estimado para todo o contrato seja alcançado, próximo dos R$ 64 milhões, o Vasco precisará trabalhar em conjunto com o BMG para que um banco personalizado, ainda a ser lançado, se dê bem. O blog apurou que o formato será diferente do usado por Atlético-MG e Corinthians, que fecharam com a mesma instituição financeira, mas ainda não tem detalhes específicos sobre a mecânica da remuneração. Certo é que o clube receberá parte dos lucros deste banco.
A cláusula que permite o rompimento antecipado, já em 2020, funciona como fusível para um contrato de cinco anos. Dado que a remuneração é inovadora e ainda não foi testada com sucesso por nenhum clube, os primeiros dois anos são entendidos como período de aprendizagem e consolidação. Caso os lucros do futuro “Meu Vasco BMG” não cumpram as projeções, o presidente Alexandre Campello poderá romper o contrato ainda antes de terminar seu primeiro mandato.
G1
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