Aos 19 anos, o atacante Marquinhos Cipriano vive um momento importante na carreira. Negociado pelo São Paulo com o Shakhtar Donetsk em julho de 2018, o brasileiro é uma das apostas do técnico Carlos Amadeu para o Sul-Americano sub-20. A seleção brasileira estreará neste sábado, às 18h10, com transmissão do SporTV 3 e cobertura em tempo real do GloboEsporte.com.
Sem a companhia de alguns dos nomes mais badalados, como Vinicius Junior e Paulinho, que não foram liberados por seus respectivos clubes, Cipriano e os colegas de Seleção precisarão encontrar na união do grupo o caminho para as vitórias no torneio continental.
– Tivemos conversas com o professor Amadeu, sempre com o objetivo de discutir a coletividade. Eu não posso pensar só em mim. Ninguém pode pensar só em si. Todo mundo precisa pensar no grupo. Então, vamos trabalhar ao máximo, titulares ou reservas. Vamos focar no conjunto, para fazer uma grande campanha e conquistar o título – diz.
A pressão pelo sucesso não é novidade para Cipriano. O brasileiro, além de carregar a responsabilidade de vestir a amarelinha em uma competição continental, ainda precisa lidar com a expectativa de integrar a “nova geração brasileira” do Shakhtar.
Cipriano e o também atacante Fernando, outro de 19 anos, são os mais jovens entre os nove brasucas que estão na equipe ucraniana. O Shakhtar tem a tradição de contratar jogadores canarinhos. Nomes como Fernandinho, Willian, Douglas Costa, Fred e Alex Teixeira já passaram pelo clube e ganharam títulos.
– Eu e o Fernando sentimos a pressão da história feita por outros brasileiros no Shakhtar. Tento crescer, me desenvolver, treinar para seguir o mesmo caminho do Fernandinho, Willian, Fred… São jogadores em quem eu me inspiro muito. Chegaram à Ucrânia, arrebentaram e depois saíram para outras equipes grandes. Espero dar uma resposta e ter sucesso – afirma Cipriano, que participou de três jogos do Campeonato Ucraniano nesta temporada.
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