Análise: o xeque-mate de Bolsonaro em Bivar
Por Cláudio Dantas/O Antagonista
Jair Bolsonaro deu um xeque-mate em Luciano Bivar, forçando-o a avançar no tabuleiro e cair numa armadilha. A jogada também serviu para testar a fidelidade de alguns peões, cortando a cabeça dos traidores.
Nem adianta o delegado Waldir dizer agora que não tem nada contra o presidente, depois de chamá-lo de vagabundo e ameaçar “implodi-lo”, pois foi gravado por um infiltrado.
Também ficou exposta a articulação para fusão do PSL com o DEM, revelada na semana passada por O Antagonista. Outra que caiu como pino de boliche foi Joice Hasselmann, cujo oportunismo político já estava manjado.
O fato é que Bolsonaro pode agora deixar o PSL, levar a maior parte da bancada que elegeu – arrastando os indecisos – e a fatia correspondente do fundo partidário. Como disse seu advogado a O Antagonista, a turma do Bivar entregou de bandeja farto material probatório.
A Bivar só lhe resta entregar o partido ou ver o rei do tabuleiro ir embora com todas as peças importantes.
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