Crime organizado desmonta discurso, aprisiona governo Ricardo Coutinho e leva pânico a PB
Por Ivandro Oliveira
A cinematográfica fuga de mais de cem presos do maior presídio de segurança da Paraíba é a eloquente demonstração de força e de organização do crime na Paraíba. Mais que isso, é a confirmação de que o governo Ricardo Coutinho (PSB) não só fracassou na segurança pública, como perdeu a guerra contra o crime.
A meticulosa ação engendrada nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 10, revela o grau de organização de criminosos cada vez mais ousados diante de um Estado desorganizado e pouco ou nada producente na segurança pública. E não precisa ser expert no assunto para perceber que o modus operandi utilizado foi o mesmo das igualmente cinematográficas explosões de banco, modalidade que o aparelho estatal finge ou faz questão de dizer que nada tem a fazer para impedir ou evitar. Uma lástima!
O lamentável episódio desta madrugada subjuga o Estado ao crime e aterroriza a já intranquila vida de paraibanos e paraibanas, cada vez mais reféns de uma onda de violência crescente e responsável por uma sensação de insegurança percebida por ricos e pobres daqui e de acolá.
A verdade é que a invasão do Presídio PB1, localizado nos arredores da sede da Secretaria de Segurança Pública do Estado, na Capital, é o ápice da ousadia da bandidagem, a mesma que roubou e matou, em pleno local de trabalho e a luz do dia, um oficial do Corpo de Bombeiros recentemente. Definitivamente, o crime organizado não está nem aí para o Estado seu ineficiente aparelho de segurança.
Enquanto o crime desafia as autoridades com ações efetivas de medo e pânico, seja com cidades sitiadas, explosões de bancos e caixas eletrônicos, ou mesmo botando abaixo um presídio de segurança máxima, isso sem esquecer os demais delitos que imobiliza pessoas em todos os quadrantes da Paraíba, o Governo do Estado usa um discurso falacioso montado em números controvertidos e intrigantes.
A verdade é que violência crescente e, agora, reinante na Paraíba não pode e não deve mais ser combatida com palavras e dados ao vento. Quem um dia prometeu reduzir a violência em seis meses precisa entender que governo não vive de promessa e que o crime não perdoa complacências e indolências. Chega de tantas bravatas. Basta de tantas promessas!
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