Quem acha que o discurso acre e raivoso contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas eleições municipais deste ano pode sofrer um duro golpe nas urnas em 15 de novembro. Sem querer estragar os planos de quem pensa assim, a começar pela turma da ‘resistência lulopetista’, só aviso que as últimas pesquisas mostram um Bolsonaro em plena recuperação e com a popularidade em franca ascensão, mesmo com todo o cenário adverso causado pela maior crise sanitária do planeta dos últimos cem anos.
Em ‘namoro’ com os nordestinos, a contragosto de muitos líderes locais e de um território até pouco tempo conhecido pela predominância vermelha, Bolsonaro mostra que está cada vez mais em sintonia com a região. Nesta manhã, em Sergipe, mais uma vez, Bolsonaro transformou a inauguração de uma termoelétrica num aperitivo da campanha presidencial de 2020.
Ocorre, contudo, que o pleito que se avizinha é o de prefeitos e vereadores. E o que Bolsonaro tem a ver com isso? Bom, tudo e mais um pouco, visto que, mesmo não tendo candidato, o ‘capitão’ tende a influenciar, se permanecer nessa toada, em candidatos menos críticos ao seu jeito e forma de governar.
No Nordeste, por exemplo, região em que a rejeição de Bolsonaro chegou a ser estratosférica, hoje vive uma relação cada dia mais harmoniosa e próxima com o Presidente da República. Não à toa, a classe política, boa parte formada por antigos apoiadores do ‘lulopetismo’, já coloca um chapéu de vaqueiro e carrega o mandatário do país pelos braços, numa clara demonstração de que os ventos da região sopram em outra direção.
A verdade é que Bolsonaro parece ter encontrado o melhor caminho para o seu governo no momento em que tudo conspirava contra. E se o último reduto ‘lulopetista’ era o nordeste, a julgar pelas últimas pesquisas e pelo próprio comportamento do ocupante da principal cadeira do Palácio do Planalto, que tem feito questão de ampliar sua presença na região, já é possível afirmar que Bolsonaro começou a virar o jogo.
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