O marqueteiro João Santana acertou em cheio ao estimular o seu cliente, o presidenciável Ciro Gomes, do PDT, a trazer a ex-presidente ao centro do debate à sucessão presidencial de 2022. Santana e o próprio Ciro sabem que Dilma está mais para pesadelo que lembrança para maioria esmagadora dos brasileiros, inclusive as eminências pardas do lulopetismo.
Não bastassem os problemas oriundos por tudo que desnudou o escândalo do mensalão e a operação Lava Jato, a campanha eleitoral de Lula sabe que Dilma Rousseff é outra grande rocha no caminho traçado pelo PT para voltar ao centro do poder no Brasil.
Numa jogada de quem sabe jogar o jogo do poder, Santana estimulou Ciro a espinafrar Dilma, já sabendo que haveria uma reação petista que, de alguma forma, iria realçar a existência sobressalente de um liame entre a ex-presidente e o próprio Lula.
Ciro, com o ataque a Dilma, tirou a ex-presidente do esquecimento e fez lembrar ao distinto público que o seu maior ‘embaixador’ sempre foi Lula.
Lula, que já sentiu o ‘golpe’, ainda não partiu em defesa de Dilma, pelo menos até aqui, o que foi feito pelo PT, que vai precisar urgentemente de conviver com o ônus chamado Dilma Rousseff na campanha do próximo ano.
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