A renovação é um processo genealogicamente natural. Tudo que nasce, um dia cresce e naturalmente morre. É assim com a vida, com a sociedade e, também, com a política.
Nos últimos tempos, a aversão à classe política é um fenômeno mundial. Em todo o mundo, eleições têm sido ganhas por candidatos que até recentemente não eram políticos e partidos recém-criados, como Donald Trump, nos EUA, Macron e seu Em Marcha!, na França, e Jair Bolsonaro, no Brasil. E é pensando nisso que tucanos daqui e de alhures deflagram o rejuvenescimento de suas instâncias e quadros, oxigenando-os com novas caras e práticas.
Na Paraíba, o partido que um dia comandou os destinos do Estado e que deu as cartas no tabuleiro político, perdeu régua e compasso no último pleito, e agora finca os pés no presente de olho no futuro. No encontro dos ponteiros, presente e futuro convergem para um nome e ele é Pedro.
Pedro Cunha Lima foi uma grata surpresa que vem se credenciando cada vez mais como um quadro diferenciado e capaz de oferecer aos tucanos o melhor caminho para alçar novos voos. Não à toa, assume os destinos do partido que já foi liderado por seu avô, o saudoso poeta Ronaldo Cunha Lima (que foi tudo na política, menos presidente da República) e por seu pai, o ex-senador Cássio Cunha Lima.
Natural de Campina Grande, Pedro Oliveira Cunha Lima tem apenas 31 anos e já comanda, em seu segundo mandato, uma das mais importantes comissões da Câmara Federal, a de Educação, cuja familiaridade temática é muito especial. Professor universitário, Pedro sempre foi um ardoroso defensor da educação e, em suas votações no plenário da Câmara dos Deputados, sempre primou por manter a coerência, alinhando discurso e prática.
Defensor da reforma da máquina pública no Executivo, Legislativo e Judiciário, Pedro é o futuro que o tucanato paraibano sempre aguardou. Sabe que terá muitos desafios à frente, mas, de berço, entende que a política é a arte do possível. Numa sociedade cindida em grupos e classes sociais com interesses contraditórios e antagônicos, tentará convergir para as demandas e aspirações contemporâneas.
E se o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer, Pedro precisa e vai à luta, cônscio dos obstáculos a percorrer, dos desafios a cumprir e em busca do muito por fazer, porque o passado já passou. De agora em diante, o nome do PSDB é Pedro.
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