A maternidade Frei Damião, que integra a rede hospitalar do Estado, teve o título de Hospital Amigo da Criança validado pelo Ministério da Saúde. A notícia foi dada na tarde desta segunda-feira (25). A unidade de saúde foi avaliada por três técnicas do MS para saber se a maternidade estava cumprindo os dez passos de incentivo à prática do aleitamento materno exigidos e assim continuar fazendo parte da Iniciativa do Hospital amigo da Criança (IHAC). Além de ter o título validado, as técnicas sugeriram que a maternidade se transformasse em ‘Hospital Modelo” para a prática do aleitamento materno.
“Fomos aprovados com louvor em todo os passos, e esse título pertence a todos os colaboradores dessa Maternidade, que se doam no cotidiano em prol das mulheres que buscam um serviço de qualidade e humanizado. Me sinto orgulhosa da equipe e cheia de gratidão por essa conquista. Porém, ao mesmo tempo peço que continuemos com a mesma rotina que estamos vivendo. Juntos somos capazes de elevar ainda mais o nome da Maternidade Frei Damião”, comentou a diretora geral da maternidade Selda Gomes.
“É perceptível as mudanças ocorridas na Maternidade Frei Damião nos últimos meses, e isso só foi possível porque somos uma equipe gestora, técnica e coesa. E esse título é nosso, esse título é da Maternidade Frei Damião, sobretudo, esse título representa as nossas ações pautadas na (des)construção de práticas antigas, e inovação da qualidade da assistência focada nos usuários, compreendendo como ser único e subjetivo”, comentou a diretora geral.
Ela explicou que a prática e o incentivo ao aleitamento materno tem se tornado uma das principais políticas adotadas pela Frei Damião. “Aqui na maternidade a prática ao incentivo ao aleitamento materno faz parte da pauta diária de nossas atividades. A orientação é para as equipes mostrem para as nossas pacientes todos os benefícios que o leite materno proporciona para ela e para o seu filho como também desmitificando todos os mitos que ainda hoje existem sobre o tema”, finalizou Selda Gomes.
Dentre as ações adotadas estão: a execução de treinamentos com todas as equipes que fazem parte do assistencialismo direto; a implementação da Hora Ouro: 60 minutos para a vida; sensibilização de mães e acompanhantes, além das gestantes internas e que fazem parte do ambulatório, através de palestras com equipe multiprofissional: médicos, enfermeiros, fisioterapia, psicologia, assistentes sociais, nutricionistas, fonoaudiólogos e técnicos de enfermagem, nas enfermarias, ambulatório e UTI Neonatal; formação de grupos setoriais de estudos sobre as práticas da amamentação e as rotinas que fazem parte da política de aleitamento materno, além do lançamento do projeto Acolher Bem: implementação de visitas mensais das gestantes atendidas no ambulatório a todas as dependências na maternidade.
Ela explica que o leite materno e um alimento de baixo curso financeiramente somando-se também os nutrientes que o produto oferece ao bebê. “Está comprovado cientificamente que o leite materno é o melhor alimento que uma criança pode receber nossos primeiros seis primeiros meses de vida”, destacou Selda Gomes.
Dez passos para o sucesso do aleitamento materno
Passo 1 – Ter uma política de aleitamento materno escrita que seja rotineiramente transmitida a toda equipe de cuidados de saúde;
Passo 2 – Capacitar toda a equipe de cuidados de saúde nas práticas necessárias para implementar esta política;
Passo 3 – Informar todas as gestantes sobre os benefícios e o manejo do aleitamento materno;
Passo 4 – Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento; conforme nova interpretação: colocar os bebês em contato pele a pele com suas mães, imediatamente após o parto, por pelo menos uma hora e orientar a mãe a identificar se o bebê mostra sinais de que está querendo ser amamentado, oferecendo ajuda se necessário;
Passo 5 – Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação mesmo se vierem a ser separadas dos filhos;
Passo 6 – Não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimento que não seja o leite materno, a não ser que haja indicação médica e/ou de nutricionista;
Passo 7 – Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e recém-nascidos permaneçam juntos – 24 horas por dia;
Passo 8 – Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda;
Passo 9 – Não oferecer bicos artificiais ou chupetas a recém-nascidos e lactentes;
Passo 10 – Promover a formação de grupos de apoio à amamentação e encaminhar as mães a esses grupos na alta da maternidade; conforme nova interpretação: encaminhar as mães a grupos ou outros serviços de apoio à amamentação, após a alta, e estimular a formação e a colaboração com esses grupos ou serviços.
Secom-PB
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