O viaduto Governador Eduardo Campos, também conhecido como ‘Viaduto do Geisel, entregue em dezembro 2016, pelo então governador Ricardo Coutinho (PSB), com investimento de R$ 38,9 milhões em recursos federais e do tesouro estadual, nem bem ultrapassou dois anos de inaugurado e já apresenta os primeiros problemas que podem evidenciar baixa qualidade nos materiais empregados ou mesmo problemas outros de construção. O Tá na Área recebeu imagens que mostram que a edificação já dá os primeiros sinais de desgaste.
Confira a imagem enviada por um internauta e leitor do portal:
A imagem mostra o inicio de uma cratera que começa a abrir em uma das mãos do viaduto e chama muito a atenção, já que a obra é relativamente nova. Mas, infelizmente, esse não é o primeiro problema da obra prometida para ser solução da fluidez do tráfego de veículos naquela região.
A CGU apurou, em 2016, que o Governo do Estado, através da Superintendência de Obras (Suplan), desclassificou uma proposta (da empresa Tec Empreendimentos) inferior em R$ 32.954,06 ao preço proposto pela vencedora da licitação do Viaduto do Geisel, a Construtora Gaspar S.A. Quanto ao orçamento, a Suplan teria chegado a um resultado superestimado porque calculou um número médio mensal de 643 trabalhadores para trabalhar na obra, mas a empresa vencedora teria empregado efetivamente apenas 183. Com isso, teria causado um prejuízo aos cofres públicos superior a R$ 1,5 milhão.
Valor subiu para R$ 38.9 milhões
Para construir o Viaduto do Geisel, a Suplan realizou uma concorrência pública em 2014 da qual sagrou-se vencedora a Gaspar Construções com proposta de R$ 31.147.018,07. A ordem de serviço para a obra foi emitida em 18 de junho daquele ano. Menos de um ano depois, em 21 de maio de 2015, foi celebrado o primeiro termo aditivo que acresceu o valor da obra em R$ 7.786.309,87 ao inicialmente pactuado, totalizando R$ 38.933.327,44.
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