O jornal Valor Econômico listou algumas medidas previstas no roteiro traçado pela equipe econômica de Jair Bolsonaro, presidente eleito no último domingo (28) e que devem alavancar investimentos em infraestrutura. Dentre as iniciativas, destaque para a privatização gradual das Companhias Docas (empresas operadas na administração dos portos do país). Na Paraíba, o Porto de Cabedelo é administrado pela Docas, mas sua gestão está sob a responsabilidade do Governo do Estado.
Outra medida prevista é a extinção da Telebrás (a única dúvida é como ficaria o satélite geoestacionário de defesa e comunicação estratégica, hoje sob controle da estatal, que precisaria migrar para outra estrutura). Além disso, outros itens estão norteados, como a troca do critério de menor tarifa de pedágio por maior valor de outorga nos leilões de rodovias federais; novas ferrovias pelo regime de autorização; universalização dos serviços de banda larga em um prazo de quatro anos (até 2022) e isenção de impostos para a compra de debêntures de infraestrutura também por pessoas jurídicas.
Com papel preponderante do setor privado, Bolsonaro pretende elevar os investimentos em infraestrutura para R$ 180 bilhões em 2019 e chegar à marca de R$ 250 bilhões em 2022, quando termina o mandato presidencial. Para ter uma ideia do salto que isso representa, os desembolsos totais em transportes, energia elétrica, saneamento, mobilidade urbana e telecomunicações ficaram em R$ 110 bilhões no ano passado.
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