Preocupado com a possibilidade de falência da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o senador Cássio Cunha Lima reagiu com indignação nas redes sociais ao que chamou de “arrocho” e “perseguição política” praticados pelo Governo do Estado contra a comunidade universitária da UEPB.
A situação financeira da instituição chegou a um nível dramático, ao ponto de o reitor publicar portaria nesta segunda-feira (18), adotando uma série de medidas administrativas de contenção de despesas, inclusive o adiamento para 2019 do início das aulas para todos os novos alunos e condicionado à programação de repasses financeiros do Governo do Estado.
Na portaria de número 0667/2018, o reitor Antonio Guedes Rangel Junior culpa o Estado por cortes sistemáticos no orçamento da UEPB desde 2010. “Considerando a inadiável necessidade de ajustar o custeio e os poucos investimentos à grave realidade orçamentária imposta pelo governo do Estado, a fim de garantir a manutenção dos serviços e ações essenciais da Universidade, evitando, assim, a adoção de medidas ainda mais extremas”, diz o texto da portaria, antes de elencar os cortes no orçamento.
Para Cássio, “a situação de abandono e desmonte da UEPB, universidade que é um patrimônio e um orgulho para nós paraibanos, ultrapassou todos os limites”. O senador convocou ainda a população a se unir em defesa da universidade. “Por interesse políticos e perseguição à comunidade universitária, o Governo do Estado vem mantendo a UEPB sem os recursos necessários para garantir as suas atividades mínimas, em um arrocho sem precedentes”, disse o senador, acrescentando: “Este é um momento de unir a todos em defesa da UEPB. A Paraíba só conseguirá avançar em direção ao futuro se investir em seus jovens, se formar novos profissionais, novos mestres e doutores, se realizar pesquisas acadêmicas. Sem isso, estaremos condenados ao atraso”.
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