Com o tema, ‘Estratégias para mulher cuidar bem de sua saúde’, a médica Wanicleide Leite Fagundes brindou, nesta sexta-feira (25), as colaboradoras da Unimed Norte/Nordeste com uma exposição sobre o protagonismo feminino na sociedade contemporânea, com destaque para questões relacionadas ao bem estar e a qualidade de vida. Com dicas sobre cuidados, prevenção, orientações sobre a importância da autoafirmação de mulher, a palestra foi o ponto alto da programação alusiva ao ‘Outubro Rosa’ da cooperativa.
Na palestra que proferiu, a médica fez um relato histórico do papel da mulher na sociedade brasileira, destacou a luta pelos direitos, as mudanças provocadas pelas transformações sociais e deu inúmeras dicas de saúde e cuidado com a saúde, reforçando a necessidade da procura pelo bem estar e o fortalecimento de uma cultura do amor próprio. “A mulher precisa ser valorizada e isso deve começar de nós mesmos, sendo assertivas e procurando buscar a relevância em tudo aqui que fazemos, seja no trabalho, em casa, com os filhos, enfim, na vida como um todo”, recomendou.
Doutora Wanicleide, como é mais conhecida por comandar todas as sextas feiras um quadro com dicas e comentários num dos telejornais de maior audiência do estado, o Bom dia Paraíba, da Globo local, aproveitou para falar um pouco de sua trajetória de vida, citando exemplos de superação e compartilhando informações extremamente úteis para o ‘universo’ feminino.
Sobre a campanha
O ‘Outubro Rosa’ da Unimed Norte/Nordeste está sendo desenvolvido em várias frentes e com iniciativas convergentes para a ampliação do conhecimento acerca da prevenção e diagnóstico precoce ao câncer de mama. Por meio de uma vasta programação de atividades em alusão ao mês internacional da saúde mamária, o calendário de atividades congrega ações para colaboradores, clientes e a sociedade em geral.
A Unimed Norte/Nordeste também preparou um conteúdo especial que será veiculado por diversos canais de comunicação, como portal, redes sociais e boletins informativos. Todas as mídias produzidas estarão abordando dicas com cuidados preventivos para detecção precoce do câncer de mama e formas de tratamento da doença.
Sobre o Câncer de Mama
Raro antes dos 35 anos e com maior incidência em mulheres acima de 50, o câncer de mama é o segundo mais comum entre as mulheres, depois do câncer de pele não melanoma. Ele é decorrente da multiplicação de células anormais da mama, sendo que alguns têm rápido desenvolvimento, enquanto outros são mais lentos.
O câncer de mama também pode manifestar em homens. Os sinais e sintomas mais comuns são caroço na mama, retração ou edema da pele, secreção pelo mamilo ou dor.
Prevenção
Os sinais ou sintomas que devem servir de alerta para uma investigação médica são caroço na mama, inchaço em parte do seio, irritação ou irregularidade na pele da mama semelhante à casca de laranja, dor ou inversão do mamilo, vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo, saída de secreção (que não seja leite) pelo mamilo e caroço na axila
Não há uma causa única ou específica para o câncer de mama. Os fatores de risco para o desenvolvimento da doença podem genéticos e hereditários; ambientais e comportamentais; ou ainda relacionados à idade (acima de 50 anos) e a fatores da história reprodutiva e hormonal. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 30% dos casos podem ser evitados com a adoção de alguns hábitos saudáveis, tais como:
- Praticar atividade física regularmente
- Ter uma alimentação saudável
- Manter o peso adequado (evitar a obesidade)
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
- Amamentar
- Realizar a Terapia de Reposição Hormonal pelo mínimo tempo necessário.
Mamografia
Em muitos casos, o câncer de mama pode ser diagnosticado na fase inicial aumentando as chances de tratamento e cura. Esse diagnóstico pode ocorrer por meio da mamografia, exame radiológico realizado por um equipamento chamado mamógrafo capaz de identificar nódulos não palpáveis.
A mamografia de rastreamento é indicada pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS) para mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. Já a mamografia diagnóstica tem como finalidade investigar lesões suspeitas de câncer e podem ser solicitadas pelo médico em qualquer idade. Aquelas que se encontram no grupo de risco – com histórico familiar da doença em parentes de primeiro grau antes dos 50 anos – devem ser avaliadas individualmente pelo médico, que poderá solicitar o rastreamento mais cedo.
Autoexame
Dados do INCA indicam que 65% das mulheres identificam o câncer de mama casualmente e 35% por meio do autoexame mensal. Algumas mulheres encontram dificuldade para fazer o autoexame por não conseguir perceber se há algo anormal nas mamas. Mas ele é útil à medida que é realizado frequentemente. Isso porque quando a mulher conhece a sua mama, sabe quais alterações podem estar fora da normalidade e fica atenta para consultar o médico. A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) sugere que o autoexame seja feito sete dias após a menstruação (para as que menstruam) ou sempre no mesmo dia do mês (para as que não menstruam). No entanto, o autoexame não deve ser um método isolado de rastreamento.
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