O deputado estadual Tião Gomes (Avante), relator do Orçamento do Estado para 2020, recebeu na manhã desta terça-feira (29), no Plenário José Mariz da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), uma comitiva de artistas paraibanos reivindicando investimentos no setor de cultura do Estado.
Na ocasião, Buda Lira, Marcélia Cartaxo, Soia Lira, Zezita Matos, Bertrand Lira, Gelton Pinto e Ana Gondim entregaram ao parlamentar um manifesto assinado pelos artistas cobrando que seja colocado na LOA 2020 recursos para lançamento de editais de cultura.
O deputado Tião Gomes agendou uma reunião com os artistas para definir os recursos no Orçamento para atender as reivindicações.
“Vamos sentar com os artistas para que possamos estudar e analisar como será a destinação dos recursos para o lançamento de editais de cultura. Nosso estado é rico culturalmente e precisamos valorizar o setor que só cresce e tem levado o nome da Paraíba para o Brasil em rede nacional e também mundial. Esse setor necessita realmente de investimentos”, falou o deputado.
Carta da Cultura ao Parlamento da Paraíba
No documento protocolado, os artistas afirmam que a visita ao Parlamento teve o propósito de solicitar aos deputados e deputadas empenho no sentido de sensibilizar o Poder Executivo Estadual da urgente necessidade de retomada do Programa de Fomento à Cultura Paraibana com o lançamento imediato de um novo edital de Cultura que volte a incrementar produção artística e cultura no estado, gerando emprego e renda, bem como projetando a Paraíba no cenário nacional e internacional, a exemplo do que acontece com recente produção cinematográfica.
“Solicitamos de vossas senhorias, nessa oportunidade, o apoio para que o Governo do Estado possa abrir o diálogo com os setores culturais, visando o lançamento de um novo edital de incentivo à Cultura. Essa iniciativa de reaproximação com os Deputados e Deputadas do Estado da Paraíba também indicam a disposição dos artistas e diferentes agentes culturais de estabelecer uma agenda de trabalho que signifique a melhoria dos instrumentos legais da Política Cultural do Estado de responsabilidade da Assembléia Legislativa e, reafirmamos que possam ser também uma ponte de diálogo proativo com o Poder Executivo”. Diz um trecho da carta.
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