Com crescimento acima de dois dígitos, o volume de serviços na Paraíba apresentou a segunda maior taxa de crescimento do País. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que foram divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Paraíba registrou expansão de 10,9% em abril sobre o mesmo mês do ano passado, ficando bem acima da média nacional (2,7%).
Somente quatro Estados registraram crescimento acima de dois dígitos em abril no País. Além da Paraíba (10,9%), Acre (11,9%), que apresentou o maior crescimento, Santa Catarina (10,7%) e o Piauí (10,5%).
No acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, a Paraíba registrou alta também de dois dígitos (11,3%) no setor de serviços, ficando também em segundo lugar, atrás apenas de Tocantins (12,9%). Outros dois também mantêm crescimento acima de dois dígitos neste ano: Paraná (10,5%) e Santa Catarina (10,4%).
Frente a abril de 2022, os segmentos de serviços que mais se destacaram positivamente foram os ramos de locação de automóveis; atividades teatrais, musicais e de espetáculos em geral; agências de viagens; serviços de bufê; e transporte rodoviário coletivo de passageiros.
Já no acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas teve o melhor desempenho, impulsionado pelos aumentos de receita dos ramos de locação de automóveis; restaurantes; hotéis; agências de viagens; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê.
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE passou neste ano de 2023 por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas na sociedade.
O que mede a pesquisa – A PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços do país e dos Estados, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, mas excluídas as áreas de saúde e educação. Ao lado da administração pública, os setores de serviços e de comércio têm os maiores pesos na composição do PIB do País e dos Estados.
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